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Brasileiros vão investir 13,5% a mais com educação em 2012

Publicado em 10/05/2012

Brasileiros vão investir 13,5% a mais com educação em 2012


O brasileiro vai investir 13,5% a mais com educação em 2012 relativo ao ano anterior. Este é o levantamento divulgado pelo IBOPE. De acordo com a pesquisa, o gasto total das famílias exclusivamente com mensalidades de escolas e universidades atingirá 49,5 bilhões de reais este ano, superando os 43,6 bilhões de reais no ano anterior. O gasto per capita passará de R$ 267,68 para R$ 303,92, um aumento de 13,53%.

A classe A deverá investir 10,68 bilhões de reais (21,5%), a classe B 28,87 bilhões de reais (58,26%) e a classe C fica com 9,25 bilhões (18,67%) do total previsto. O restante, 750 milhões de reais (1,53%) fica com as classes D e E.

Fazendo uma análise por região, o Sudeste é a maior concentração de gastos com educação, ficando com 56,85%, seguido Pela região Sul com 15,32% e o Nordeste com 14,86%. O Centro-Oeste fica com 8,31% e a região Norte com 4,66%.

Com relação ao consumo per capita, a estimativa de gasto no Sudeste é de R$ 373,07, seguido do Sul com R$ 323,48 e do Centro-Oeste com R$ 322,87. A região Norte aparece com um consumo de R$ 192,88 e o Nordeste, com R$ 187,18.

Os dados do Inep revelam uma diminuição de 577 mil matrículas na da Educação Básica entre 2011 e 2010 – o que significa uma queda de 1,01%. Um dos motivos pode ser a redução da taxa de natalidade e outro é que cada vez mais os alunos estão com a idade adequada à série, especialmente no primeiro ciclo do Ensino Fundamental.

Veja o quadro de evolução das matrículas na Educação Básica por dependência administrativa.

Ano

Total Geral

Rede Pública

Rede Privada

Total

Federal

Estadual

Municipal

2007

53.028.928

46.643.406

185.095

21.927.300

24.531.011

6.385.522

2008

53.232.868

46.131.825

197.532

21.433.441

24.500.852

7.101.043

2009

52.580.452

45.270.710

217.738

20.737.663

24.315.309

7.309.742

2010

51.549.889

43.989.507

235.108

20.031.988

23.722.411

7.560.382

2011

50.972.619

43.053.942

257.052

19.483.910

23.312.980

7.918.677

Fonte: MEC/Inep/Deed

Observa-se uma redução de aproximadamente 935.000 matrículas na rede pública e um acréscimo de aproximadamente 358.000 matrículas na rede privada entre 2010 e 2011.

Estes dados mostram também que a ampliação de vagas da rede federal está desafogando a rede estadual e que a ampliação da remuneração da classe C permitiu que as famílias investissem na educação privada, confirmando o aumento de 4,7% das matrículas nesta rede relativos a 2010 e de 24% relativos a 2007.

O ensino básico privado detém 15,54% das matrículas do Brasil em 2011, mostrando um crescimento desta rede já que em 2007 o percentual era de 12,04%.

Gráfico da Evolução das Matrículas da Educação Básica por rede de ensino

Número de Matrículas na Educação Básica por Modalidade e Etapa de Ensino, segundo a Dependência Administrativa – Brasil – 2011




Avaliando os números do ensino regular e considerando a educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e ensino profissionalizante, a participação do setor privado é de 16.35%, destacando-se a educação infantil onde 36,03% das matrículas estão nas creches da rede privada e o ensino profissionalizante com 56,34%.

Mesmo com esta participação do setor privado, verifica-se que existem vagas ociosas e que poderiam estar sendo utilizadas pelo poder público se existissem as Parcerias Públicas Privadas.

Com a aprovação da Emenda Constitucional 59, em 2009, a matrícula é obrigatória no Brasil dos 4 aos 17 anos. As redes de ensino têm até 2016 para se adaptarem. Apesar da redução da taxa de natalidade, o que é um conforto para os governos, a necessidade de investimento em infraestrutura, mobiliários, equipamentos, docentes e funcionários administrativos serão muito grandes pelos poderes executivos estaduais e municipais.

No ensino superior, no ano de 2010, últimas informações do Censo mostram que das 2.377 Instituições de Ensino Superior do Brasil, 2.099 são da rede privada, um percentual de 88,3%, abrigando uma variedade de 20.262 cursos.



Consequentemente o número de matrículas na graduação de rede privada é 74,24% de todas as matrículas do país. Incluindo a Pós-Graduação, o número total de matrículas alcança 6.552.707 alunos.

Evolução do Número de Matrículas em Cursos de Graduação (presencial e a distância) Brasil – 2001‐2010


Como pode se observar, o crescimento das matrículas no ensino superior é contínuo desde 2001, e deverá continuar conforme a meta do PNE que é atingir 10 milhões de matrículas até 2020, meta só possível de se alcançar com a participação efetiva das IES privadas.

O gráfico da evolução de matrículas abaixo, que estratifica as redes de ensino superior, justifica a afirmação acima ao demonstrar a forma de evolução com a inclinação das curvas. A iniciativa privada mais que duplicou o número de matrículas em 10 anos, fato não ocorrido com o setor público. A oportunidade de acesso à graduação foi viabilizada pela rede privada o que permitiu a melhoria da instrução de vários brasileiros, possibilitando melhores remunerações dos trabalhadores qualificados.



O quadro a seguir demonstra como as matrículas se comportaram anualmente. Os esforços desenvolvidos pela União e pelos Estados são grandiosos, mas mesmo assim o número de matriculados é muito pequeno em relação às necessidades do Brasil.

Evolução do Número de Ingressos em Cursos de Graduação (presencial e a distância) Brasil – 2001 a 2010


Também é observado que a partir de 2005 a educação a distancia começa a ter crescimento significativo, alcançando em 2010 um percentual de 14,6% do total das matrículas efetivadas.

Evolução do Número de Matrículas por Modalidade de Ensino - Brasil – 2001-2010


Com os gráficos e quadros apresentados, podemos concluir que sem a participação do setor privado da educação o Brasil não tem a menor chance de crescer e desenvolver. Além dos números do setor privado nas matrículas da educação básica e do ensino superior, a qualidade da educação praticada que é de fundamental importância para o desenvolvimento do país, esta é melhor desenvolvida no setor particular, especialmente na educação básica.

São 12.683.175 brasileiros matriculados nas escolas particulares, desde a creche até a pós-graduação, 6,65% de toda população do Brasil, enquanto o setor público participa com 22,62%.

Antônio Eugênio Cunha

Diretor da Face e CECE

Presidente do SINEPE-ES

Diretor da FENEP


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